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domingo, 13 de novembro de 2011

Vazio

Vazio.

Chove.
A solidão estende sua mão
e a mágoa
se expressa em lágrimas
como chuva de verão.
Torrenciais detritos da alma
escorrem alucinações.
Dominam.
Amedrontam.
E ela rodopia como bailarina.
Até que o encanto do sono
providencie um apagão.

Cecília Fidelli.

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