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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Folia, folia, folia.

Carnaval.
Festa terrestre.
Batuques,
nada brandos.
Cores,
fantasias,
onde parece que até
embriões brilham.
Côros que só se calam
na quarta-feira de cinzas
quando foliões vencidos,
seguem seus destinos,
portando bandeiras
do samba enredo
do dia-a-dia.

Cecília Fidelli.

2 comentários:

  1. MUITO ALÉM DO PANDEIRO...

    É normal que um povo se apegue a um fato onde ele possa estravazar, cantar, dançar. Onde possa esquecer o fardo das adversidades e, em cada nota, sentr a leveza da alegria, recompondo a sintonia da alma.

    Mas, muito além do pandeiro, outros milhares não têm a mesma sorte e dançam no chão que não os pertencem, expulsos de suas humildes casas, através das bombas da opressão, da maldade.

    Mas, muito além do pandeiro, uma geração inteira foi enganada, feita de idiota, por canalhas que meteram a mão nas privatizações, que roubaram nosso país e nossa integridade.

    Mas, muito além do pandeiro, os ratos que roem os pilares da democracia brasileira se aproveitam da imobilidade e da ignorância para continuarem suas estratégias sujas na vã tentativa de desestabilizarem a justiça social implantada nos últimos anos.

    Mas, muito além do pandeiro, ainda vejo imperar a “lei dos mais fortes” que massacra a dignidade da classe trabalhadora, dos humildes, das crianças.

    Que ressoem os pandeiros da mobilização de um povo, unido o bastante para acabar com as alegorias, confetes e serpentinas do bloco do poder sujo.

    O povo, somente o povo, poderá fazer valer seu grito no Carnaval da integridade social e humana.

    Wagner Marins.

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  2. "Mas, muito além do pandeiro, ainda vejo imperar a “lei dos mais fortes” que massacra a dignidade da classe trabalhadora, dos humildes, das crianças."
    ..."No sentido sócio cultural concordo plenamente com Wagner Marins,..também com a poetisa Cecília que termina o poema com
    a essência concreta ...do mando "Carnaval"...(fuga cara, dos grandes impostos que pagamos, com a saúde "Doente" principalmente o mais gritante eco do pandeiro é triste e cruel " me refiro"o dominante poder do Tráfico que destrói lares e enriquecem com "dissonâncias oculares" os Poderosos,muitas vezes mascarados de "Arlequim"...
    ... Tenho saudade dos "antigos carnavais" quando o "lança perfume" era apenas água de cheiro, uníssono pandeiro...
    Stella*star*

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