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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pega aí o meu abraço.

Ah!

Chuva ...

Sensação de vácuo.
A noite parece decida
a chorar, chorar e chorar.
O vento frio abusado
se espalha,
como se ninguém o rejeitasse.
Mas essa insistência
de manhãzinha,
vai render-se a um certo brilho,
tomar um banho de ânimo,
e tudo vai mudar
da água pro vinho.
Gosto de achar
que tudo é curável,
que toda essa nossa impotência
talvez só dependa
de um guarda-chuvas
que muda repentinamente de humor
e transforma-se em guarda-sol.

Cecília Fidelli.

2 comentários:

  1. Oi amiga poetisa querida.
    Um beijão em ti.
    Eu! Leilinha

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  2. Consolo.

    De olho no céu:
    - Brancas nuvens.
    E o coração,
    cheio de infinita esperança.
    Afetos,
    são os bons anjos
    que pairam no ar,
    plantando sementes de amor.
    Mágoas e dissabores,
    nessas horas
    a gente esquece.
    É como
    se não sentíssemos dores.
    O céu no planeta
    é um sublime ponto de apôio,
    espalhando luzes.
    É assim que surge
    nosso comprometimento
    com Aquele Deus Lúcido
    que na hora "H",
    sempre,
    dá aquela assistência azulada,
    para que façamos uma análise
    dos mais variados sentimentos
    que regularmente nos invadem.
    E sob esse imenso estímulo,
    aconchegamos
    nas nuvens nossas almas.
    Eu,
    quase desfaleço.
    Só de contemplar,
    tenho a emotividade na face.
    Só de exercitar,
    tenho a voz embargada.

    Cecília Fidelli.

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